
Atualmente, 38 milhões de pessoas vivem como refugiadas dentro de seus próprios países. O número recorde é equivalente às populações de Londres, Pequim e Nova York juntas.
Os dados são da ONU e Conselho Norueguês para Refugiados (CNR) e fez parte do relatório anual do Observatório de Deslocamento Interno.
"São os piores números de deslocamentos forçados em uma geração, o que coloca em evidência o nosso fracasso absoluto em proteger civis inocentes", afirmou Jan Egeland, secretário-geral do CNR.
Só em 2014, foram registrados 11 milhões de deslocados e quase 60% deles estavam concentrados em apenas cinco países: Iraque, Síria, Sudão do Sul, Nigéria e República Democrática do Congo.
Mais absurdo que os números do relatório é saber que muitas dessas guerras e deslocados foram motivados por radicalismo religioso.
"Diplomatas, resoluções da ONU, negociações de paz e acordos de cessar-fogo perderam a batalha contra homens armados sem piedade e motivados por interesses políticos ou religiosos", lamenta Egeland.
Milhares de cristãos vivem atualmente como refugiados em seus próprios países ou em países vizinhos. Muitas famílias tiveram que fugir ao serem atacadas por grupos como Boko Haram e Estado Islâmico, que lutam para impôr a lei islâmica.