"Assumi a minha autoridade de representante do Reino", afirma pastor

"Assumi a minha autoridade de representante do Reino", afirma pastor

Atualizado: Quinta-feira, 13 Maio de 2010 as 4:57

"Há dois anos e meio eu trabalho na Visão Celular no Modelo dos 12 - método de discipulado em que cada membro é responsável por orientar doze pessoas.

Tudo começou em uma célula - reunião de estudo e comunhão -de oito pessoas. O grupo começou a crescer e saímos da casa e fomos para uma garagem. Mas para a Glória de Deus, já não cabia mais na garagem e então decidimos alugar um galpão de baixo de um hotel. Mas tinha um problema, não podíamos fazer barulho. Agora alguém imagina uma igreja sem barulho? Como o povo de Deus pode orar, louvar e adorar sem fazer barulho? Estávamos com um problema.

Fui para um congresso em Porto Seguro e voltei com a convicção que era hora de mudar. Então, alugamos um novo salão. Mas ainda assim havia outro problema, ficava debaixo de um bar de pôquer e em frente a um bar de pagode. Não tínhamos o que fazer, pois já estava alugado.

Fui para outro congresso em Porto Seguro. Lá foi ministrada uma palavra sobre os representantes do Reino. Senti que Deus estava falando comigo e profetizando mudanças em minha vida.

Voltei e quando cheguei à frente da igreja, tomei para mim aquela palavra e assumi a minha autoridade de representante do Reino. Comecei a orar e a expulsar os demônios que cercavam aquela região.

Após esse episódio, o pôquer fechou as portas e abriu um comércio de pastel. A nova dona que sempre escutava os nossos cultos disse que vai começar a congregar conosco, para a Glória de Deus.

Um dia, fui à pastelaria e lá me disseram que o dono do bar da frente tinha comentado que não iria mais ter samba de domingo. Fiquei super feliz e vi que a minha oração estava surtindo resultado.

Em outra ocasião, fui ao bar da frente comprar um marmitex para o mendigo que fica sempre ali por perto e o dono do bar começou a fazer um monte de pergunta: o que eu ia fazer com a marmita? Para quem era? Porque eu estava comprando? E eu pensei comigo mesmo ‘ué, desde quando agora para se comprar uma marmita tem que passar por interrogatório?'. Mas mesmo assim respondi todas as perguntas.

Quando o dono do bar ouviu que era para um mendigo que sempre estava por lá, disse que a partir daquele dia o mendigo poderia comer lá todos os dias sem pagar um centavo. E depois me pediu perdão pelo barulho que o pagode fazia no domingo, pelas pessoas bêbadas que chegavam e ocupavam vagas de carro da igreja e disse que não teria mais.

Hoje, para honra e glória do Senhor, estamos tranquilos na casa de Deus e a igreja está crescendo cada vez mais".

Por: Débora Padoin Malva

Foto: Marcos Corrêa

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