
Um professor entregou uma Bíblia a um de seus alunos e foi acusado de violar a lei, em uma escola de Nova Jersey, EUA. A decisão de demitir o professor foi tomada pela Comissão de Oportunidade de Emprego, em 15/12, no ano passado.
Walt Tutka, professor substituto do Distrito Escolar de Phillipsburg, notou que havia um aluno isolado na sala de aula, e escreveu a ele: "Os primeiros serão os últimos, e os últimos serão os primeiros."
O estudante perguntou ao professor de onde ele havia retirado aquela frase, e Tutka disse que era da Bíblia. Quando Tutka descobriu que a criança não tinha uma Bíblia, deu uma nova ao aluno. Para Tutka esta não é uma atitude anormal, já que é membro dos Gideões Internacionais, um ministério conhecido por oferecer Bíblias para crianças em todo o mundo.
Após presentear o aluno, Tutka foi convocado para o escritório do diretor, onde foi acusado de violar a política da escola que proíbe a distribuição de materiais religiosos.
"Você não pode simplesmente demitir pessoas, porque elas entregam Bíblia para alguém enquanto eles estão no trabalho", disse Hiram Sasser, advogado do Instituto Liberdade – um escritório de advocacia especializado em casos de liberdade religiosa.
"Isso envia uma mensagem para os distritos escolares que a sua reacção alérgica natural a religião é equivocada, e não só é errado - mas é também uma violação flagrante da lei", disse Sasser.
Sasser acredita que o distrito escolar demitiu Walt porque ele é um Gideão. O advogado teve acesso a cópia de um e-mail a partir de John Stillo, assistente do Diretor da Escola de Phillipsburg, que sugere que o colégio teve um problema com o grupo religioso.
Os Gideões Internacionais tem uma longa história de fornecimento de Bíblias para alunos de escolas públicas, mas muitos distritos proibiram o grupo nos últimos anos. Ironicamente, os Gideões são bem-vindos para distribuir Bíblias e fazerem discursos em escolas russas.