No último domingo (3), ativistas pró-aborto protestaram em frente a uma megaigreja em Ohio, nos Estados Unidos.
De acordo com a TV local WTOL-11, os manifestantes se reuniram ao lado de fora da Cedar Creek Church, segurando cartazes contra a perpectiva cristã pró-vida e pedindo que a Igreja evangélica esclarecesse com clareza sua posição sobre o aborto.
Dias antes do protesto, em um vídeo, o pastor da Cedar Creek, Ben Snyder, informou aos membros que havia recebido um aviso dos ativistas sobre a manifestação e que se reuniu com o organizador do evento para tentar "construir um terreno comum".
O pastor Ben encorajou sua congregação a ver o protesto como uma oportunidade para demonstrar o amor de Cristo aos manifestantes.
“Temos a oportunidade de trazer um pequeno contraste à narrativa com a qual eles estão acostumados, e espero que Deus possa usar isso para desempenhar um papel na mudança de sua perspectiva sobre a Igreja, mas, em última análise, sobre quem Ele é e o quanto Ele se importa com eles", declarou o líder.
Depois que a Suprema Corte dos Estados Unidos revogou a lei que permite o aborto no país, diversas manifestações em igrejas foram registradas pelo país. Em alguns protestos, os ativistas pró-aborto vandalizaram templos e centros pró-vida.
A manifestação contra a Cedar Creek Church foi organizada por Brandon Abernathy, que afirma que as igrejas têm muita influência na Suprema Corte.
“A raiz do problema é a religião ultrapassando e sangrando em nosso governo", afirmou ele à CBS, no domingo (3).
E explicou: “Estamos visando megaigrejas, especificamente. Não são apenas as Igrejas Católicas, embora as Igrejas Católicas sejam 100% parte do problema. Também tem a ver com as megaigrejas que não estão sendo definitivas sobre sua posição".
Protestos após vitória pró-vida
Antes mesmo da derrubada da lei Roe vs. Wade pela Suprema Corte, ativistas protestaram em igrejas, defendendo o “direito” ao aborto e condenando a posição cristã sobre a interrupção da gravidez.
Em maio, uma manifestante simulou um abortou durante um protesto em frente a basílica da Antiga Catedral de St. Patrick, em Nova York. Usando um maiô branco, ela gritava “estou matando os bebês”.
Em junho, três ativistas pró-aborto interromperam um culto na megaigreja Lakewood Church, no Texas, tiraram suas roupas e protestaram aos gritos. “É meu corpo, minha maldita escolha”, afirmou uma delas.
Segundo o The Christian Post, pelo menos cinco igrejas, no estado americano de Wisconsin, foram vandalizadas com pichações pró-aborto.
