Mulher acorda de coma 3 dias antes do suporte de vida ser removido: ‘Estava no céu’

Yvonne estava com a saúde crítica e tinha 80% de chance de morrer.

fonte: Guiame, com informações de CBN News

Atualizado: Terça-feira, 12 Março de 2024 as 9:14

Yvonne Sklar. (Captura de tela: YouTube/CBN e The 700 Club)
Yvonne Sklar. (Captura de tela: YouTube/CBN e The 700 Club)

Yvonne Sklar conta que estava doente há cerca de duas semanas e que achava ser uma gripe. “Pensei comigo mesma: ‘Preciso ir ao médico e tomar alguns antibióticos’. Mas, eu simplesmente não tive tempo para fazer isso”, ela conta em entrevista à CBN. O vídeo foi publicado pelo The 700 Club.

Na verdade, Yvonne não estava com gripe, seu problema era mais sério — era uma pneumonia já avançada e que estava piorando.

“Percebi que minha respiração não estava normal e eu podia ouvi-la. Eu perguntei a Deus: O que está acontecendo, Senhor? E ele me disse: Confie em mim”, depois disso  Yvonne desmaiou.

‘Pensei que nunca mais iria acordar’

Após ser levada ao Centro Médico da Universidade Loma Linda, Yvonne foi atendida pelo Dr. Takkin Lo, que descobriu a gravidade de sua doença.

Yvonne conta que quatro lobos do pulmão estavam seriamente comprometidos e que os exames revelaram que a infecção havia se espalhado pela corrente sanguínea e ela estava em choque séptico — quando há infecção generalizada, causando falência de órgãos e pressão arterial perigosamente baixa.

O médico imediatamente sugeriu que ela fosse entubada e colocada em coma induzido para que pudessem tratar a infecção. Yvonne disse ao médico que teve uma boa vida e que, em caso de morte, sabia para onde estava indo. 

“Eu realmente pensei que nunca mais iria acordar”, lembrou ao contar que teve uma conversa franca com o médico e que eles oraram juntos. 

“Oramos um com o outro, e então olhei nos olhos dela e disse: 'Olhe para mim. Esta será a última pessoa que você verá antes de acordar na próxima vez”, disse o médico. 

‘80% de chance de morrer’

Enquanto isso, a capelã Donna Herrick, supervisora ​​e amiga de Yvonne, reuniu as pessoas para orar também: “Assumi a liderança nisso e reuni meus alunos, para que todos os dias alguém pudesse orar com ela. Nós nos reunimos como família dela”. 

Enquanto estava sendo tratada, durante duas semanas, os órgãos de Yvonne começaram a falhar: “Para cada um dos órgãos que falham, há uma chance associada de aproximadamente 20% de morrer”, explicou o Dr. Lo.

“Então, seus pulmões falharam, seu coração falhou, seus rins falharam, seu sistema endócrino, que é o açúcar no sangue, estava saindo do controle. Naquele momento, ela tinha aproximadamente de 70 a 80% de chance de morrer”, continuou. 

Como Yvonne não tinha familiares presentes, médicos e amigos se reuniram para considerar desligar seu aparelho de suporte vital. “Quando você usa um respirador assim, dia após dia, não é algo do qual você se recupera e eu já tinha me preparado, pensando que ela não sobreviveria”, disse a amiga capelã de longa data. 

‘Experiência de quase-morte’

Donna disse que sentiu que Deus lhe disse para ir para o lado da amiga: “Ela não parecia estar comigo, mas também não tinha ido embora. Eu peguei a mão dela e disse: Yvonne, eu te amo, e está tudo bem se você quiser ficar onde está, com o Senhor. Vou sentir saudades. Todos nós sentiremos sua falta, mas está tudo bem”.

Donna nem imaginava que a amiga realmente estava no céu, vivendo uma experiência espiritual. 

Yvonne conta que se lembra de quando deixou o corpo e foi para um lugar onde havia um lindo campo: “As flores eram tão vibrantes e vivas. Não há palavras para descrever como é estar na presença de Jesus, do amor, da luz e da pureza”.

“O amor é insuperável; isso consome tudo. A música era mais bonita do que qualquer coro do tabernáculo, qualquer orquestra; parecia que centenas de milhares de pessoas estavam louvando a Deus. Não há sequer um indício de qualquer outra emoção além de felicidade”, ela continuou. 

Ela conta que caminhou pelo céu até que Jesus disse que ela precisaria voltar, mas que precisava entregar uma mensagem: “Quero que conte às pessoas tudo o que lhe mostrei. Quero que você conte a elas sobre meu amor, meu perdão e que elas podem vir como estão. Quero que elas se arrependam com um coração sincero e que sigam minhas leis”. 

‘No céu não há limitação’

Após sua experiência de quase-morte e três dias antes da data marcada para a retirada do aparelho de suporte vital, Yvonne acordou.

A amiga capelã descreveu o ocorrido como algo incrível: “Foi a mudança da morte para a vida”. 

Donna comentou sobre a palidez e tudo o que acontece ao corpo humano quando uma pessoa fica entubada e em coma: “É como se não houvesse vida. Mas, quando entrei no quarto, ela estava lá e rapidamente progrediu até ir para o quarto e depois para a reabilitação. Foi fantástico”. 

Yvonne descreveu a experiência e disse que não foi fácil voltar: “Voltar a este corpo novamente é muito complicado e muito limitante. No céu não há limitação”. 

Embora a recuperação de Yvonne tenha sido longa e difícil, ela ficou bem e o médico se disse surpreso com seu progresso.

“Yvonne é um milagre. Normalmente, é muito difícil para uma paciente como ela ter uma recuperação tão milagrosa e ao ponto de poder voltar para a comunidade em geral e contribuir ativamente”, reconheceu o médico. 

Um tempo depois, Yvonne se casou com Rick, um dos amigos fieis que orou por sua recuperação. Agora ela acredita que foi trazida de volta por um motivo muito especial.

“Acho que toda a minha missão na terra é compartilhar o que aconteceu comigo no céu, dizer como é lá e falar sobre o amor e o perdão de Deus. Não tenho nem palavras ou adjetivos suficientes para descrever. É apenas um lugar para o qual estou ansiosa para voltar e quero que o maior número possível de pessoas vá comigo”, concluiu.

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